O país da MOEDA VERDE
Brasil piora em ranking sobre corrupção
Folha de São Paulo ; Fernando Barros de Mello ; 27/9/2007
Brasil piora em ranking sobre corrupção
Folha de São Paulo ; Fernando Barros de Mello ; 27/9/2007
A ONG Transparência Internacional divulgou ontem o ranking anual sobre percepção de corrupção. A lista- que este ano contou com um recorde de 180 participantes- coloca países tidos como menos corruptos nas primeiras posições, e os considerados mais corruptos, nas últimas. De acordo com os critérios da ONG, o Brasil ficou na 72ª posição em 2007, depois de ficar em 70º em 2006.
A pesquisa dá notas que variam de 0 (mais corruptos) a 10 (menos corruptos). Pela primeira vez desde 2001, a nota do Brasil variou para cima, de 3,3 para 3,5, o que não evitou a queda de duas posições no ranking.
"Para uma nota 3,5, a margem de erro vai de 3,2 até 4. Portanto, metodologicamente falando, o resultado deste ano não é uma mudança expressiva", diz Bruno Speck, assessor sênior da Transparência Internacional para a América Latina. "Desde a primeira edição [em 1995], o Brasil está patinando na mesma faixa."
O índice da Transparência Internacional mede a percepção da corrupção praticada por funcionários públicos, políticos e também no setor privado. A ONG apresenta sua metodologia como uma "pesquisa de pesquisas", que une desde avaliação de especialistas até opiniões de pessoas que realizam negócios nos países avaliados.
Com nota 3,5, o Brasil ficou mais próximo dos últimos colocados- Somália (1,4), Mianmar (1,4) e Iraque (1,5)- do que dos primeiros, Nova Zelândia, Finlândia e Dinamarca (que tiveram nota 9,4). Entre os sul-americanos, os mais bem colocados foram Chile (22º) e Uruguai (25º), com notas 7 e 6,7.
Em 2006, o Brasil teve sua pior nota: 3,3. O melhor resultado foi alcançado em 1999: 4,1. Para Bruno Speck, a manutenção da avaliação sempre entre 3,3 e 4 é resultado de "sinais divergentes" que aparecem no Brasil. Os dados da nova pesquisa foram colhidos entre janeiro de 2006 e julho de 2007.
Em Brasília, o ministro interino da CGU (Controladoria Geral da União), Luiz Navarro, afirmou: "É uma pesquisa de percepção, mede impressões sobre o Brasil a partir de gente que realiza negócios". Segundo ele, uma maior percepção do problema pode decorrer de um combate mais acentuado à corrupção. "Não vejo com pessimismo os índices do Brasil e desconfio da avaliação de outros países."
A pesquisa dá notas que variam de 0 (mais corruptos) a 10 (menos corruptos). Pela primeira vez desde 2001, a nota do Brasil variou para cima, de 3,3 para 3,5, o que não evitou a queda de duas posições no ranking.
"Para uma nota 3,5, a margem de erro vai de 3,2 até 4. Portanto, metodologicamente falando, o resultado deste ano não é uma mudança expressiva", diz Bruno Speck, assessor sênior da Transparência Internacional para a América Latina. "Desde a primeira edição [em 1995], o Brasil está patinando na mesma faixa."
O índice da Transparência Internacional mede a percepção da corrupção praticada por funcionários públicos, políticos e também no setor privado. A ONG apresenta sua metodologia como uma "pesquisa de pesquisas", que une desde avaliação de especialistas até opiniões de pessoas que realizam negócios nos países avaliados.
Com nota 3,5, o Brasil ficou mais próximo dos últimos colocados- Somália (1,4), Mianmar (1,4) e Iraque (1,5)- do que dos primeiros, Nova Zelândia, Finlândia e Dinamarca (que tiveram nota 9,4). Entre os sul-americanos, os mais bem colocados foram Chile (22º) e Uruguai (25º), com notas 7 e 6,7.
Em 2006, o Brasil teve sua pior nota: 3,3. O melhor resultado foi alcançado em 1999: 4,1. Para Bruno Speck, a manutenção da avaliação sempre entre 3,3 e 4 é resultado de "sinais divergentes" que aparecem no Brasil. Os dados da nova pesquisa foram colhidos entre janeiro de 2006 e julho de 2007.
Em Brasília, o ministro interino da CGU (Controladoria Geral da União), Luiz Navarro, afirmou: "É uma pesquisa de percepção, mede impressões sobre o Brasil a partir de gente que realiza negócios". Segundo ele, uma maior percepção do problema pode decorrer de um combate mais acentuado à corrupção. "Não vejo com pessimismo os índices do Brasil e desconfio da avaliação de outros países."
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