Rzatki nega favorecimento na Floram
Noticias do Dia ; Marcelo Tolentino ; 28/11/2007
A CPI da Moeda Verde ouviu segunda-feira (27) o ex-superintendente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Floram), Francisco Rzatki, o Chicão, e o empresário Leandro Adegas, sócio de uma boate em Jurerê Internacional.
Afastado da Floram por ter sido indiciado na Operação Moeda Verde, Chicão rebateu a acusação de ter autorizado, em 2006, a detonação de uma pedra que estaria em Área de Preservação Permanente, em construção no bairro Sambaqui.
O parecer positivo teria sido emitido após insistência de Renato Joceli, então secretário de Urbanismo da Capital, também citado na operação da Polícia Federal. Ele estaria fazendo um favor para o médico Sérgio de Almeida, que também teria sido ajudado por Juarez Silveira.
Chicão negou que tivesse assinado qualquer parecer e, assim como a Fatma e o Ibama, disse que os telefonemas pedindo rapidez no processo de liberação são freqüentes. Segundo ele, a divergência de interpretação na emissão de licenças por parte de órgãos como Fatma, Ibama e a Floram dificulta o trabalho.
‘Essa operação tem de servir como um divisor de águas. É preciso definir quem faz o quê, quem tem poder para o quê, e organizar um plano diretor que coíba tais ações contra o meio ambiente’, afirmou Rzatki, que também é acusado de ter liberado outra detonação irregular, desta vez na casa de Dilmo Berger, irmão do prefeito Dário Berger, em Coqueiros, hoje embargada pelo Ibama.
Os ânimos se acirraram na conversa com o empresário Leandro Adegas, que teria construído um empreendimento em área ambiental sem as autorizações necessárias. Nesta quarta-feira (28), Sérgio Almeida e Dilmo Berger não compareceram à CPI. Na quinta-feira (29), é a vez do empresário Gilson Junckes e de Marcelo Nascimento, técnico da Floram.
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