Contrapontos |
Adir Gentil, administrador |
Acusação: receber R$ 500 mil para a campanha de Djalma Berger num encontro no Costão do Santinho em 28 de setembro de 2006. |
Defesa: vive no Tocantins e não foi localizado pela reportagem. |
Carlos Roberto De Rolt, secretário municipal da Receita |
Acusação: elaborar uma lei para solucionar problemas com dívidas que Fernando Marcondes de Mattos tinha com a prefeitura de Florianópolis. |
Defesa: o filho dele informou que De Rolt está na Itália e não tem um número em que possa ser contatado. |
Dário Berger, prefeito de Florianópolis |
Acusação: elaborar uma lei para resolver problemas fiscais do empresário Fernando Marcondes de Mattos em troca de R$ 500 mil para a campanha do irmão, Djalma Berger, a deputado federal |
Defesa: sexta-feira, estava em um cerimônia no Rio de Janeiro. Mas em outras oportunidades o prefeito negou várias vezes que obteve vantagem em troca da Lei da Hotelaria. |
Dilmo Berger, irmão do prefeito Dário Berger |
Acusação: teria recebido R$ 500 mil para a campanha de Djalma Berger em um encontro no Costão do Santinho em 28 de setembro de 2006. |
Defesa: está em viagem ao exterior. A secretária dele informou que entraria em contato com o advogado de defesa para falar por Dilmo, o que não aconteceu até o fechamento da edição. |
Fernando Marcondes de Mattos, dono do Costão do Santinho |
Acusação: ter pago R$ 500 mil em troca de uma lei para resolver problemas fiscais com a prefeitura. |
Defesa: o empresário afirmou que não tem mais nada a dizer por considerar a Operação Moeda Verde um assunto superado. |
João Moura, representante do trade hoteleiro |
A participação: em depoimento, teria dito que Fernando Marcondes de Mattos nunca integrou o trade hoteleiro. |
Declaração: não estava no hotel do qual é dono em nenhuma das vezes em que foi procurado. A secretária disse que João Moura retornaria ligação, o que não ocorreu. |
Juarez Silveira, ex-vereador |
Acusação: constar de lista de pagamentos do Grupo Habitasul, ter declarações ao Imposto de Renda incompatíveis com o rendimento e intermediar a negociação da Lei da Hotelaria. |
Defesa: Juarez disse que vai apresentar a defesa somente quando chamado pela Justiça ou pelo Ministério Público Federal. Negou, no entanto, ter atuado como mediador da Lei da Hotelaria. |
Mário Cavallazzi, secretário de Turismo |
Acusação: ter participado da reunião de acerto do pagamento de R$ 500 mil por parte de Fernando Marcondes de Mattos para a campanha a deputado federal de Djalma Berger. |
Defesa: afirmou que nunca esteve na ONG FloripaAmanhã. Mário Cavallazzi disse ainda que não fala mais sobre a suposta contribuição não-declarada de dinheiro por parte de Fernando Marcondes de Mattos. |
Michel Curi, secretário municipal de Assuntos Institucionais |
Acusação: ir ao Costão do Santinho para discutir termos da Lei da Hotelaria em benefício do empresário Fernando Marcondes de Mattos. |
Defesa: o procurador confirmou que esteve no Costão do Santinho Resort para conversar com o empresário Fernando Marcondes de Mattos. No entanto, argumentou que procurava defender os interesses dos micro, pequenos e médios hotéis, garantindo que também fossem contemplados pela lei. Curi também confirmou que conversou com o prefeito Dário enquanto estava no Costão do Santinho, mas negou que a intenção era tratar dos interesses de Marcondes. Sobre a gravação da conversa em que Juarez afirmou que o projeto era do dono do Costão do Santinho, o procurador disse que não se lembra desse telefonema. |
Paulo Cezar Maciel da Silva, empreendedor do Shopping Iguatemi |
Acusação: ceder um Ômega ao prefeito Dário para uso durante a campanha do irmão, Djalma Berger, então candidato a deputado federal |
Defesa: o advogado de Paulo Cesar, Tullo Cavallazzi Filho, disse que a defesa já se manifestou anteriormente sobre isso e não vai mais falar a respeito porque essa citação faria parte do material que está sob sigilo judicial. |
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